Onde há galo, não canta galinha.
O galo simboliza o homem que, por ser homem, tem a última palavra. A sua autoridade impõe-se sobre a mulher, representada pela galinha.
Muitos destes provérbios evidenciam uma visão antiga da masculinidade, mas que persiste ainda, em alguns aspetos, na sociedade atual.
O galo simboliza o homem que, por ser homem, tem a última palavra. A sua autoridade impõe-se sobre a mulher, representada pela galinha.
Sugestivas metáforas que põem em evidência o facto de homem e mulher sentirem mútua atração física e juntos poderem dar origem a um “incêndio”, se o diabo soprar para melhor atear o fogo. Ou seja, se a ocasião se proporcionar, o par pode envolver-se em ardente ligação amorosa.
Mais uma vez se critica o judeu, agora associando-o também à mulher (dona) e ao padre (designado por homem de coroa porque, antigamente, os padres tinham de usar uma tonsura na cabeça que consistia em rapar o cabelo no alto da cabeça, desenhando uma forma redonda que simbolizava a hóstia).
Estes três tipos de pessoas são acusados de não perdoarem nunca.
Caracteriza-se o homem minhoto pelas particularidades do calçar, do vestir e do comer: calça socos com sola de pau, veste calça de linho e come pão de milho.
Esta máxima diz-nos que, se fosse possível juntar a velhice experiente com a juventude empreendedora não haveria tarefa que ficasse por executar ou realização que ficasse por fazer. Mas ao velho faltam as forças e ao novo falta a vontade…
Duas qualidades importantes num homem mas a prudência ou cautela no agir é considerada mais importante que a valentia. Efetivamente, a falta de prudência pode destruir um homem valente.
Aqui se manifesta a aversão pelos homens de voz aflautada ou efeminada. Até o diabo os evita.
Ao contrário da mulher, cuja idade fértil termina na menopausa, os homens podem engravidar uma mulher, mesmo sendo velhos. Assim, um velho que case com uma mulher nova poderá ter filhos até morrer.
Três preciosos conselhos de vida. Para evitar a desgraça não se deve: falar muito sem saber o que se diz, ser perdulário e gastar mais do que se tem e, finalmente acreditar que se tem muito valor quando, na realidade, se vale pouco.
Quem não trabalha enquanto é novo e tem forças sujeita-se a viver pobremente na velhice.